#10 - O que buscamos em um engenheiro

Report sobre longevidade, um guia para tocar seu negócio e a IA da Microsoft para saúde

jul 06, 2025

Sejam bem-vindos à Edição No. 10 da Leite de Cabra.

Nossa missão aqui é contar os bastidores da construção de uma healthtech do zero e compartilhar conhecimento e conteúdo de alta qualidade sobre empreendedorismo, saúde e tecnologia. Sempre em até 3 minutos.

Contagem de palavras de hoje: 915 palavras

Tempo de leitura: ~2 minutos e 58 segundos

Quick updates

Fim de junho! Hora de refletir sobre nosso progresso e mandar o primeiro update para investidores. Sempre com três frentes em mente:
1. Time: fizemos as três principais contratações em junho. Todos de primeiro nível.
2. Produto: temos uma versão usável e que já está gerando valor para um núcleo próximo de pessoas.
3. Distribuição: muito progresso no conceito de build in public. Só o Leite cresceu 140% em impressões no LinkedIn de um mês para o outro.
E falando em build in public, vocês ajudam muito respondendo este e-mail com sugestões de pautas ou dúvidas. Toda ideia é bem-vinda!
- O que vocês gostariam de saber sobre empreendedorismo?
- Sobre saúde ou o mercado de saúde?
- Sobre as emoções da nossa vida empreendedora?
- Desafios que vocês tem com saúde ou no trabalho que a gente poderia contribuir?

Enfim, vamos à pauta principal!

O que buscamos em um engenheiro

Uma dúvida comum em startups é se é obrigatório ter um fundador técnico (geralmente chamado de CTO).

Nós achamos que é extremamente relevante. Ter alguém com os mesmos incentivos e com capacidade de construir e reconstruir o produto com agilidade, quando se trata de uma empresa de tecnologia como a nossa, pode mudar o jogo.

Por outro lado, ter um cofundador não é algo trivial. Nós nos conhecemos há mais de 20 anos e trabalhamos juntos por pelo menos 2. O momento de vida é parecido, as virtudes também. Na nossa visão, são muitas variáveis que precisam “clicar” para que esse relacionamento funcione.

Dito isso, não queríamos ficar bloqueados com essa posição para começar a construir. Se encontrarmos um CTO, excelente. Se não, vida que segue.

Então fomos atrás da melhor pessoa possível dentro do contexto. O que seria essa figura para a gente? Vamos às competências:

Sênior, mas mão na massa. Não existe cargo de gerência em uma startup. Até CEO soa absurdo. Todos precisam executar — e, no caso da engenharia, isso significa codar.
Full stack. É preciso ser generalista. E todos os nossos engenheiros serão. Estamos passando por uma mudança significativa na forma de codar com as novas tecnologias, e os melhores hoje desenvolvem aplicações ponta a ponta. Se o candidato não usa AI todo dia, a gente tira ele do processo.
Mentalidade de produto. A pessoa entende o impacto de cada linha de código no negócio e no usuário final. Nós não podemos nos dar ao luxo de contratar engenheiros que sejam alienados ao produto.
Pragmatismo técnico. Entrega o necessário com excelência, sem supercomplicar. Sabe onde vale escalar e onde não, e em que momento. Sabe reduzir escopo sem abrir mão da qualidade.
Atenção obsessiva a detalhes. Se importa com polimento, UIs perfeitas em cada pixel e animações suaves. Sabe que experiência de excelência constrói confiança e marca.

Depois de conversar com 43 desenvolvedores, encontramos o melhor.

Ele era responsável por tocar um produto com milhões de usuários em um unicórnio brasileiro reconhecido pela alta qualidade de engenharia e forte ética de trabalho.

Quando perguntamos para quem trabalhou com ele se estava entre os top 5% de engenheiros com quem já haviam trabalhado — antigo líder, par e liderado — a resposta foi unânime: “sem dúvidas”.

Dá pra controlar a ansiedade até ele começar? Impossível.

Nosso hiring board no Notion. 42 drops antes de chegar no 1 concluído.

Um tópico sobre saúde

Se você usa suplementação, você sabe o motivo de estar tomando cada um deles?

Nos últimos tempos temos conversado com muitas pessoas, e esse é um tema comum: tomar suplementos sem saber dosagem ou motivo.

Queremos chamar atenção para isso para que você evite efeitos indesejados — ou até mesmo gastar dinheiro à toa.

Algumas perguntas para você se fazer, considerando a relação risco-retorno:

Sobre o benefício. Qual o objetivo desse suplemento? Tratar uma deficiência, melhorar performance ou lidar com alguma condição específica? Qual benefício ele te dá?

Sobre o risco. Como esse suplemento age no seu corpo? É conhecido ou bem estudado? Você consegue acompanhar os efeitos com algum biomarcador sanguíneo? Tem efeitos colaterais? Se sim, são fáceis de detectar?

Na dúvida, pergunte ao seu médico ou profissional de saúde que te fez a recomendação.

Curadoria da semana

Esse relatório do fundo 7wire sobre o mercado de longevidade. Ótimo se você quer entender o futuro da saúde.
O Mochary Method Curriculum. Se você empreende (ou quer), vale muito a pena. É um compilado incrível de tópicos de negócios. Matt Mochary é coach das principais startups do mundo.
A IA da Microsoft que performou 4x melhor que médicos em tarefas de diagnósticos complexos, com 20% menos custo. (Post LinkedIn)