#28 - A corrida como cura para depressão
Robôs na natureza, last-click é uma métrica ruim e viral loops.
Sejam bem-vindos à Edição No. 28 da Leite de Cabra.
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Um salve pro Daniel Durans! Ele convidou 3 pessoas para assinar a Leite de Cabra e ganhou nossa primeira recompensa :)
Essa semana o Vitor começou aqui com a gente! Desenvolvedor, já tava trabalhando com saúde e AI antes e vai ajudar a entregar um produto cada vez melhor.
A corrida como cura para depressão
Por André Leite
Eu não sou médico. Na verdade, sempre morri de medo de agulha e de hospital. Se perguntassem para o André de dez anos atrás, saúde seria um dos últimos setores que ele diria que dedicaria a vida.
Tudo mudou quando eu me joguei de cabeça nessa indústria, ao ser um dos primeiros funcionários de uma grande healthtech. Eu sempre fui apaixonado por problemas complexos. Na Alice, descobri que poucas indústrias são tão complexas e, ao mesmo tempo, causam tanto impacto na vida das pessoas, quanto saúde.
Aí, no meio dessa jornada, eu passei pelo meu maior vale pessoal. Eu passava o dia todo tentando tornar os outros mais saudáveis, mas havia abandonado a minha própria saúde. E aí os sintomas começaram a aparecer.
Até que um dia, acordei às 4 da manhã, com o coração acelerado e ânsia de vômito. Foi ali, no chão do banheiro, suando frio, que entendi que algo estava muito errado.
Me aconselharam a passar em um psiquiatra. E da boca dele, ouvi o diagnóstico: “você tem ansiedade e o princípio de depressão”.
A palavra depressão carrega muito peso. Foi um soco no estômago ouvi-la pela primeira vez. Talvez o chacoalhão que eu precisava para começar a olhar para a minha própria saúde.
Encontrei na corrida uma forma de cura. O que antes era só um exercício chato, para perder peso, começou a me fazer bem.
Decidi que tentaria correr uma meia maratona dali a quatro meses, porque sempre fui motivado por metas e sabia que sem um compromisso marcado, eu dificilmente me engajaria.
A rotina de corrida me mostrou que eu tenho um tripé que me sustenta: exercício físico, alimentação e sono. Comecei a treinar todo dia de manhã. Então, passei a comer melhor. E no fim do dia, comecei a ir pra cama mais cedo para treinar melhor no dia seguinte.
Percebi também que quando eu derrubo um dos três pilares, os outros dois caem juntos. Para mim, infelizmente, é um tripé frágil.
A consequência: o que começou como um remédio, virou parte da minha essência.
No domingo passado, celebrei minha terceira maratona. Essa teve um gostinho especial, porque foi a estreia na distância da minha esposa e do The 100 YEARS Club.
Eu corro porque nunca mais quero voltar para o lugar em que estive em 2021.
E é por isso que decidi dedicar minha vida ao cuidado proativo: porque não suporto ver pessoas sofrendo por doenças que poderiam ter sido evitadas.
Um tópico da comunidade
O Dr. André Rizzuti entende de hormônios como ninguém. E esse é um tema que merece bastante atenção e cuidado, veja o que ele disse sobre sua relação com longevidade.
Curadoria da semana
Talvez vocês viram o lançamento do robô NEO da 1X. Ficou muito interessante ver os robôs na natureza no site. Sempre na tentativa de humanizar e tornar a presença deles o mais natural possível.
Esse texto da Elena Verna ‘Marketing Attribution is a LIE’. Excelente ponto sobre uma das piores métricas já inventadas: last-click.
Mais uma referência de Growth: Andrew Chan publicou essa semana o texto ‘braindump on viral loops’ - boa leitura para quem quer construir produtos voltados pro consumidor final.
Nos vemos domingo que vem
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Vida longa a todos,
Leite e Cabral
(P.S. Mande algo que pensou! A gente lê todas as respostas.)



